Puccinelli tem 2ª pesquisa para convencer MDB nacional a financiar campanha

A 45 dias para o início das convenções partidárias que definem os nomes para disputar as eleições municipais deste ano, o ex-governador e pré-candidato a prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (MDB) briga para provar que ainda tem força política em Mato Grosso do Sul e conseguir o apoio das lideranças nacionais do MDB. Em reunião no diretório do partido, na tarde desta terça-feira (4), a Executiva Estadual recebeu e avaliou a segunda pesquisa eleitoral qualitativa. O resultado do levantamento encomendado pela Nacional, segundo Puccinelli, já era conhecido e será levado para Brasília. "Mostrou que somos o candidato mais competitivo. Mas isso nós já sabíamos, já afirmávamos que nossa rejeição tinha baixado, e muito, e que não é impeditivo de nada", disse. "Tudo ficou comprovado pela segunda vez", completou. As tratativas em busca de recurso se intensificaram em abril, com a consolidação do nome de Puccinelli para a disputa eleitoral deste ano. Em uma visita ao presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, o ex-governador "foi chorar as pitangas", mas a sigla ainda não havia deliberado sobre os critérios que seriam utilizados para determinar os repasses R$ 410 milhões do "fundão" do MDB. Dois meses depois, o pré-candidato ainda não tem recurso garantido. "Eu vou apertar o rim deles, eles querem um prefeito eleito, André é o candidato mais competitivo" disse. Puccinelli acredita que o partido não irá faltar. "Tem obrigação comigo", completa. O deputado estadual, Junior Mochi (MDB), também participou do encontro e apontou que com o resultado positivo da pesquisa, a executiva estadual espera sensibilizar as lideranças nacionais. "Está na fase de conseguir o mínimo necessário para ter uma estrutura para tocar a campanha, e por enquanto não tem", disse. Segundo ele, é preciso apoio do MDB nacional para ter estrutura e desenvolver uma campanha. Esta é uma das exigências de Puccinelli. Alianças - O MDB ainda não fechou alianças para as eleições municipais deste ano, mas o ex-governador confirmou que está conversando PL. "Essa ala [do PL] gostaria de fazer aliança comigo, mas depende do chefe dele, o [ex-presidente Jair] Bolsonaro. Aceito e gostaria de tê-lo. Mas depende deles, o PL que tem que dizer se quer vir". afirmou. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .