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Na terça-feira, moeda norte-americana avançou 0,98%, cotada a R$ 5,2850. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 0,19%, aos 121.802 pontos. DólarKarolina Grabowska/PexelsIAO dólar opera em alta nesta quarta-feira (5), com investidores de olho em uma série de indicadores locais e internacionais previstos para a semana.Além dos novos dados sobre a atividade brasileira, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), novos dados da economia dos Estados Unidos também tem influenciado a cotação da moeda nos últimos dias. (entenda mais abaixo) Decisões de política monetária em países desenvolvidos também ficam no radar.O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), opera em queda. Veja abaixo o resumo dos mercados.DólarPor volta das 16h, o dólar avançava 0,30%, cotado em R$ 5,3016. Na máxima, chegou a R$ 5,3056. Veja mais cotações. Na terça-feira (4), a moeda norte-americana subiu 0,98%, cotada a R$ 5,2850.Com o resultado, acumulou:alta de 0,68% na semana e no mês;ganho de 8,91% no ano.IbovespaPor volta do mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,30%, aos 121.433 pontos.Na terça-feira, o índice encerrou em queda de 0,19%, aos 121.802 pontos.Com o resultado, acumulou quedas de:0,24% na semana e no mês; 9,23% no ano.Entenda o que faz o dólar subir ou descerDINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Por que o dólar tem subido tanto?Com uma série de indicadores norte-americanos no radar dos investidores, o principal impulsionador do dólar nas últimas semanas são as incertezas sobre qual deve ser a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução dos juros do país.Desde a semana passada, por exemplo, dados econômicos dos Estados Unidos já têm sinalizado que a maior economia do mundo pode estar desacelerando — com uma inflação mais sob controle e um mercado de trabalho menos pressionado. Esses números mais controlados fazem com que o mercado volte a acreditar que o Fed, pode iniciar o seu ciclo de cortes nos juros em setembro.Ao mesmo tempo, no entanto, dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) voltaram a indicar um crescimento do setor de serviços nos EUA em maio, após uma contração no mês anterior, o que volta a trazer incertezas sobre os próximos passos do Fed.Além disso, outro fator que também tem corroborado com a alta do dólar ante o real é a variação de preços das commodities e o cenário da balança comercial brasileira.Por fim, o desconforto do mercado com o cenário fiscal brasileiro também acaba prejudicando o real ante o dólar e em comparação a moedas de outros países emergentes.