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ECONOMIA

'Prévia do PIB' do Banco Central mostra estabilidade em abril

Indicador mostrou melhora na comparação com março, quando foi registrada retração.


Indicador mostrou melhora na comparação com março, quando foi registrada retração. Na parcial do ano, houve crescimento de 2,08% e, em doze meses até abril, de 1,81%. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central do Brasil, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,01% em abril, na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta sexta-feira (14).

O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes – mostra estabilidade do indicador em abril.

A expansão marginal da prévia do PIB em abril deste ano foi registrada após uma retração de 0,36% em março.

Na comparação com abril do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 4,01%.

Na parcial dos quatro primeiros meses deste ano, cálculo feito sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais, houve um crescimento de 2,08%.

Já em 12 meses até abril, o indicador apresentou crescimento de 1,81%. Nesse caso, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.

PIB e IBC-Br

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais.

Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.

Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.

Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 2,09% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%.

Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano após sete cortes seguidos de juros.

G1

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