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"Direito de presença" : Marcelo Rios não quer participar de júri por vídeo

O ex-guarda municipal Marcelo Rios não quer participar do julgamento sobre o homicídio do empresário Marcel Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", por videoconferência.


O ex-guarda municipal Marcelo Rios não quer participar do julgamento sobre o homicídio do empresário Marcel Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", por videoconferência. A contestação foi protocolada pela defesa do acusado após a autorização para que Jamil Name Filho acompanhe a sessão, marcada para os dias 16, 17, 18 e 19 de setembro deste ano, de forma virtual. No pedido, o advogado Marcio Widal, que atua na defesa de Marcelo, destaca o "direito de presença" do acusado na sessão de instrução, debates e julgamento do Tribunal do Júri e a regra e "independe de qualquer ato postulatório da defesa". "Toda pessoa acusada de um delito terá direito [...] De estar presente no julgamento e de defender-se pessoalmente ou por intermédio de defensor de sua escolha", pontua o advogado no documento. Para o defensor, a presença de Rios no julgamento "terá perfeita compreensão das provas que podem estar sendo produzidas oralmente em seu desfavor e em seu benefício", além disso, permitirá da melhor maneira e de forma imediata a defesa técnica com informações relevantes durante a dinâmica dos debates. "Assim, em não havendo interesse do acusado Marcelo Rios de renunciar ao seu direito fundamental de estar presente na sessão de instrução,debates e julgamento do Tribunal do Júri, é que a sua defesa, respeitosamente,requer que seja reconsiderada a decisão de fls. 6050-6058, garantindo-se a sua condução ao local, nos dias e horários definidos para a sessão plenário", finaliza o pedido protocolado na última sexta-feira (21). O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também se opõe ao julgamento por videoconferência. Para o órgão, a presença dos réus é essencial para evitar que a sessão seja anulada por possíveis problemas com a transmissão e outras questões. Entenda – A defesa de Jamilzinho pediu para que o acusado participe do julgamento através de videoconferência para que ele não seja humilhado no transporte do Presídio Federal de Mossoró (RN), no caminho até o Fórum de Campo Grande ou no plenário do Tribunal do Júri. O juiz Aluizio Pereira dos Santos acatou o pedido, mas impôs condição de que o réu escreva de próprio punho que deixará de pedir anulação do júri popular caso haja intercorrência na transmissão. E afirmou que o co-acusado, Marcelo Rios, também será julgá-lo por videoconferência. "Porque se encontra no mesmo presídio federal e este juiz lhe concedeu ex-officio tal benesse por conta de estender-lhe a mesma liminar concedida a Jamil Name Filho e em face da nova panorâmica processual não tem sentido apenas escoltá-lo de Mossoró a esta capital e retorno", pontua Aluizio. Marcel Colombo foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018. Além de Jamilzinho, serão julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, todos acusados pelo homicídio. Júri da década - Considerado o júri "da década", o julgamento de Jamil Name Filho, Marcelo Rios e do policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo teve duração de 32 horas em Campo Grande. A sessão na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande começou em 17 de julho e foi encerrada às 23h de 19 de julho de 2023. Eles foram condenados pela execução do universitário Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, fuzilado por engano. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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