O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com negócios acima da referência média, principalmente em São Paulo, onde as escalas de abate estão mais curtas.
A expectativa ainda é de alta dos preços no curto prazo, considerando também a movimentação cambial.
“Por outro lado, estados como Rondônia, Acre e Pará ainda convivem com escalas de abate confortáveis e quantidade relevante de animais disponibilizados para o abate, especialmente fêmeas, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere alta das cotações no curto prazo, considerando os efeitos da entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 860,110 milhões em junho (20 dias úteis), com média diária de US$ 43,005 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 192,571 mil toneladas, com média diária de 9,628 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.466,50.
Em relação a junho de 2023, houve uma queda de 11,7% no valor médio diário da exportação, perda de 0,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio.
Fonte: Canal RURAL