Sem asfalto, moradores transitam em meio a barro e valetas no Monte Alegre

"Viver nessa situação é muito complicado", relata o motorista Flávio Wesley, 41 anos, a respeito das valetas, barros e buracos da Rua Haroldo Rondon, no Bairro Monte Alegre, ao lado do Conjunto Aero Rancho, em Campo Grande.

Por Expressão Naviraí em 27/10/2023 às 18:41:26

"Viver nessa situação é muito complicado", relata o motorista Flávio Wesley, 41 anos, a respeito das valetas, barros e buracos da Rua Haroldo Rondon, no Bairro Monte Alegre, ao lado do Conjunto Aero Rancho, em Campo Grande. Conforme apurado pela reportagem no local, Wesley e os vizinhos não conseguem transitar pela via, por conta do risco de atolar os veículos e causar acidentes. No dia que chove, eu não consigo descer a rua para pegar a Guaicurus, mesmo estando de moto, eu tenho que dar a volta para conseguir acessar a avenida", explica o motorista Flávio Wesley. A situação se repete nas ruas Ricardo Lopes, Nagem Saad, das Sandim, Zeca Gonçalves e João Penello. Todas estão sem asfalto, esburacadas e com poças fundas de água. Conforme explica a empresária Cristiane Aparecida de Carvalho, 34 anos, a região não possui saneamento, então os vizinhos jogam a água do esgoto e da piscina das casas na rua. Cristiane diz que foi a primeira moradora a chegar na Rua Haroldo Rondon, há oito anos, e que na época, "o resto era só terreno, e mal conseguia entrar e sair de carro". Com a chegada de novos moradores, a empresária relata que esperava que a região ganhasse mais visibilidade, mas teve a expectativa quebrada. "Em dias de chuva, a rua fica pior. Quem chega de Uber tem que descer na Guaicurus e subir a pé, porque motorista nenhum quer colocar o carro nesse barreiro. Aqui também não tem esgoto, as pessoas despejam a água na rua e cria essas valetas. É um transtorno", declara a empresária Cristiane Carvalho. A empresária aproveitou as britas que restaram de uma obra que fez recentemente na casa onde mora e as utilizou para nivelar as valetas abertas na rua, mas as pedras foram levadas pela chuva e ventania. "Pago R$ 700 de IPTU, além das taxas de iluminação, mas não vejo esse dinheiro sendo revertido na qualidade de vida dos moradores do bairro". De acordo com a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), os locais que apresentam o mesmo problema que as ruas citadas são verificados por uma equipe, que definem a prioridade de casa região para serem incluídas na programação de serviços. "A Sisep realiza a manutenção periódica com equipes nas sete regiões da cidade", diz a nota. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News .

Fonte: CGNEWS

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