Anvisa alerta para venda de remédio falsificado para esclerose e diabete

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um um alerta aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos, sendo um utilizado para formas ativas de esclerose múltipla e o Ozempic, que trata pacientes adultos com diabetes.

Por Expressão Naviraí em 03/11/2023 às 21:50:32

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um um alerta aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos, sendo um utilizado para formas ativas de esclerose múltipla e o Ozempic, que trata pacientes adultos com diabetes. O texto, publicado nesta sexta-feira (3), ocorre após a empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicar à Anvisa a identificação, no país, da falsificação do produto biológico Tysabri?(natalizumabe), lote FF00336, válido até janeiro de 2026. De acordo com o laboratório, o lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e tem características divergentes das constantes no medicamento original, vendido nas farmácias. Para identificar itens do lote em questão, a empresa informa que há erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país, diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem, formatação das letras e ausência da inscrição em braile na embalagem, tratando-se, portanto, de falsificação, conforme imagem abaixo. Sobre a falsificação do Ozempic, a Anvisa recebeu outro comunicado, desta vez, da empresa responsável pelo produto biológico Ozempic (semaglutida), a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. A empresa denunciou como falso, no mercado brasileiro, o lote LP6F832, que indicaria ser válido até novembro de 2025. O laboratório não considera esse lote das canetas válido e, portanto, trata-se de um produto falsificado. Orientações - A Anvisa recomenda que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal. Em caso de identificação de unidades de remédios com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem usar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade. Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Clique aqui para entrar no canal do Campo Grande News .

Fonte: CGNEWS

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