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O relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,129 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 112,37 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 49,9 bushels por acre
O número ficou acima da previsão do mercado, que era de 4,098 bilhões de bushels, ou 111,53 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,104 bilhões ou 111,69 milhões de toneladas.
Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 221 milhões ou 6,01 milhões de toneladas.
Em outubro, a previsão era de 220 milhões de bushels ou 5,99 milhões de toneladas. O USDA manteve a estimativa para o esmagamento em 2,3 bilhões de bushels. A exportação teve sua estimativa mantida em 1,755 bilhão de bushels.
Já a safra mundial de soja em 2023/24 de 400,4 milhões de toneladas. Em outubro, a previsão era de 399,5 milhões. Os estoques finais estão foram reduzidos de 115,62 milhões para 114,5 milhões de toneladas.
Para os três principais países em produção de soja, a estimativa é a seguinte (em milhões de toneladas):
A China deverá importar 100 milhões de toneladas, também inalterada. Os estoques globais em 2022/23 estão estimados em 100,31 milhões de toneladas.
O mercado brasileiro de soja reagiu negativamente ao relatório do USDA. Assim, a comercialização ficou travada no Brasil. Segundo analistas de Safras & Mercado, as ofertas de compra ficaram abaixo das
expectativas dos produtores. A alta do dólar foi sustentada pela retração em Chicago.
Durante a semana, entre segunda-feira (6) e sexta (10), as cotações ficaram assim:
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam a sexta-feira com alta de 4,00 centavos ou 0,29% a US$ 13,47 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,60 3/4 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar, ou 0,23%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,11% a US$ 449,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,20 centavos de dólar, com alta de 0,75 centavo ou 1,48%.
Fonte: Canal RURAL