O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira (13) de preços firmes. As cotações estão bem sustentadas e com avanços no Sudeste, com procura no Porto de Santos, demanda em São Paulo e Minas Gerais.
No entanto, como destaca a consultoria Safras & Mercado, no Sul o mercado ainda está conservador, apesar da ausência de vendedores.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão com forte alta nos preços. O mercado chegou a operar em queda no início do dia, mas o cenário foi revertido devido a um movimento de recuperação e aos sinais de demanda aquecida para o cereal norte-americano.
O avanço do petróleo em Nova York, a fraqueza do dólar frente a outras moedas e o clima quente e seco previsto nessa semana no Brasil, que pode atrapalhar o cultivo e o desenvolvimento das lavouras de milho, também favoreceram os ganhos.
As inspeções de exportação norte-americanas de milho chegaram a 608.810 toneladas na semana encerrada no dia 9 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 574.558 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 535.954 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 6.160.861 toneladas, contra 5.006.397 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os exportadores privados norte-americanos relataram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 143.637 toneladas de milho ao México, a serem entregues na temporada 2023/24.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,77 1/4 por bushel, avanço de 13,25 centavos de dólar, ou 2,85%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2024 fechou a sessão a US$ 4,92 3/4 por bushel, alta de 13,75 centavos de dólar, ou 2,87%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Canal RURAL