Pesca esportiva já movimenta reservas na rede hoteleira do Pantanal

Com a modalidade amadora de pesque e solte liberada nas calhas dos rios Paraguai e Paraná a partir desta quinta-feira (1º), alguns hotéis de Corumbá, município situado na região pantaneira e distante 428 km da Capital, já destacam o aumento da procura pelas reservas em virtude da pesca.

Por Expressão Naviraí em 01/02/2024 às 20:16:29

Com a modalidade amadora de pesque e solte liberada nas calhas dos rios Paraguai e Paraná a partir desta quinta-feira (1º), alguns hotéis de Corumbá, município situado na região pantaneira e distante 428 km da Capital, já destacam o aumento da procura pelas reservas em virtude da pesca. Nesta modalidade, o pescador pode fisgar o peixe usando anzóis lisos e deve devolvê-lo imediatamente à água para garantir a sobrevivência do animal mediante uma autorização ambiental emitida por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Dono do Pesqueiro Anhuma, Átila Rodrigues, 32 disse que o momento é muito bom, melhor do que o mesmo período de 2023. "Minha capacidade hoje é de atender 42 pessoas por dia, com um pacote no valor diário de R$ 500 com tudo incluso, pacotes que representam cerca de 90% das minhas vendas durante o ano", disse ao Campo Grande News. Terceira geração de uma família de pescadores, ele destaca que o movimento tende a aumentar a partir de março, quando os pescadores seguem para o Rio Miranda. "Atualmente tenho 60 reservas agendadas somente para fevereiro, e ainda estamos no início do mês. No geral, os clientes gostam muito do Rio Miranda, se organizam a partir do mês que vem, período em que a temporada começa pra valer para nós aqui também", finalizou. Para Joyce Marques, 51 anos, que possui 17 barcos-hotéis, o movimento de Corumbá já é grande neste início de ano. Natural de São Paulo, ela vive há 30 anos na região e atende cerca de 100 pessoas por dia. "A maioria dos barcos já saíram ontem, e o pessoal já começa a chegar no município", falou. Por lá, os pacotes variam entre 3,5 mil e 7 mil, valores que equivalem a uma semana, com tudo incluso, desde refeições até o uso das embarcações. "É muito bonito ver o pessoal por aqui, sobretudo neste período, já que 80% das pescas por aqui não envolvem a morte dos peixes desde 2020", disse. Para o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, a expectativa com a modalidade de pesca neste período está alta, e a expectativa é de que o consumo médio dos turistas cresça neste período. "Esperamos manter o fluxo de anos anteriores, que é muito bom. A taxa de ocupação dos barcos-hotéis é próxima a 100% anualmente e dos pesqueiros cerca de 80%. O que esperamos é aumentar o ticket médio, ou seja, o gasto médio do turista na região. Esperamos que ele consuma cada vez mais nas cidades como Corumbá, Porto Murtinho e destinos próximo ao rio Paraguai e localidades onde se pratica a pesca esportiva em Mato Grosso do Sul. Isso é o mais importante, pois o fluxo é adequado para a oferta", explica Cautela - O desrespeito à legislação pode levar os pescadores a serem detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do auto de prisão em flagrante, podendo, se condenados, pegar pena de um a três anos de detenção. Além do mais, terão todo o material de pesca, motor de popa, barcos e veículos utilizados na pescaria, apreendidos, além de serem multados administrativamente. Apesar da medida, o período de defeso das espécies, entretanto, continua vigente em todo Estado até dia 28 de fevereiro. Nesse ínterim, nenhum peixe pode ser retirado dos rios, a não ser nas exceções previstas na lei. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: CGNEWS

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