Deputado será vice da "inimiga" ou coordenador de campanha?

Estaduais ausentes – Nenhum dos representantes da bancada petista da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul compareceu ao encontro no diretório municipal do partido nesta segunda-feira (19) para reafirmar a pré-candidatura da deputada federal Camila Jara a prefeitura de Campo Grande.

Por Expressão Naviraí em 20/02/2024 às 07:20:22

Estaduais ausentes – Nenhum dos representantes da bancada petista da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul compareceu ao encontro no diretório municipal do partido nesta segunda-feira (19) para reafirmar a pré-candidatura da deputada federal Camila Jara a prefeitura de Campo Grande. A ausência do opositor Zeca do PT, obviamente, já era esperada. Mas os aliados Gleice Jane e Pedro Kemp mandaram assessores como representantes. Cadê tu? - A ausência de Kemp foi bastante sentida, porque Zeca do PT anda defendendo o nome dele como vice em possível composição de chapa encabeçada por Rose Modesto (União Brasil). O deputado nega interesse e reforçou que apoia candidatura própria. Assessor que representou o deputado garantiu que o deputado teve um imprevisto familiar enquanto a representante de Gleice Jane fez a leitura de uma carta de apoio a deputada federal. Vice não – Mesmo ausente, Kemp foi lembrado por Camila Jara. O deputado estadual, que também já foi cotado para disputar a prefeitura de Campo Grande, será coordenador da campanha da jovem petista na disputa pelo executivo, caso vingue. "Pedro é meu parceiro político e entendeu que se fosse para colocar meu nome à disposição ele estaria junto e agora deve assumir o espaço de coordenação na nossa campanha", confirmou Camila. Tabuleiro - A imprensa nacional tem colocado Campo Grande em destaque quando o assunto é o plano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para as eleições de 2024. A análise é de que por aqui tudo indica que ele vai apoiar aliança com o PP, da prefeita Adriane Lopes, para frear qualquer tentativa da esquerda de virar o jogo em uma capital conservadora. Popular de Norte a Sul - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, seria a principal aposta do MDB para compor aliança para as eleições presidenciais. A Revista Veja publicou, na edição desta semana, reportagem sobre eventuais cenários para a disputa em 2026 e revelou que o partido tem uma pesquisa qualitativa apontando que a sul-mato-grossense é o único nome do MDB lembrado nas cinco regiões do País. Pontes em queda - Ela poderia ser a escolha da legenda para concorrer à presidência, entretanto, como o partido é aliado do PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve buscar a reeleição, os caciques deverão tentar emplacar o nome de Simone como vice, já que a o partido teria muito mais representatividade que o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin. A reportagem não deixa de registrar que o futuro político dela se distanciou de MS, já que teria "implodido pontes" aqui no Estado ao apoiar Lula em 2022. Antes tarde – No último ato antes de assumir como ministro do STF, o senador Flávio Dino (PSB-MA) apresentou projeto para acabar com a aposentadoria compulsória para juízes, militares e membros do Ministério Público quando um deles é condenado por irregularidades. Caso isso fosse norma, em Mato Grosso do Sul algumas figuras não teriam conquistado uma aposentadoria graúda. Mamata - O caso mais recente é do desembargador Divoncir Maran, atualmente afastado por denúncia de beneficiar narcotraficante. Daqui a pouco mais de um mês, ele completa 75 anos e, mesmo que depois seja considerado culpado, entrará para o grupo seleto dos aposentados da Justiça sul-mato-grossense, recebendo mais de R$ 35 mil por mês Prêmio máximo - Outra que não teria levado vantagem depois de condenada é a ex-desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, que foi aposentada compulsoriamente depois de agir em benefício do filho. Levou a "pena máxima" para um juiz no Brasil. Na argumentação de Dino, na prática isso "funciona como um prêmio" e não como punição. A forma da água - Os leituristas da Águas Guariroba agora não passam só registrando consumo. Eles estão distribuindo cópias do Relatório de Controle e Qualidade da Água que é consumida em Campo Grande, referente a 2023. Assim, a população fica sabendo de informações sobre cor da água, turbidez, concentração de cloro residual livre, fluoreto, pH e coliformes totais.

Fonte: CGNEWS

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