Soja: veja como a alta de Chicago refletiu nos preços no Brasil

O mercado brasileiro de soja teve momentos distintos nas operações desta terça-feira (20).

Por Expressão Naviraí em 20/02/2024 às 20:25:24

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O mercado brasileiro de soja teve momentos distintos nas operações desta terça-feira (20). Pela manhã, a movimentação reportada foi boa, com a Bolsa de Chicago subindo mais de 1%.

Ao longo do dia, a oleaginosa foi perdendo força e o dólar passou a cair, o que deixou os preços mistos.

Segundo analistas de Safras & Mercado, em algumas regiões onde a necessidade de compra alavancou as cotações, houve boa movimentação. Um exemplo é o Mato Grosso do Sul.

Veja os preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 117
  • Região das Missões: se manteve em R$ 116,50
  • Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 122
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 110 para R$ 111,50
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 119 para R$ 119,50
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 105 para R$ 105,50
  • Dourados (MS): aumentou de R$ 102 para R$ 106
  • Rio Verde (GO): cresceu de R$ 103 para R$ 103,50

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos.

Um movimento de cobertura de posições vendidas garantiu a recuperação, mas o mercado fechou abaixo das máximas do dia. O cenário fundamental de ampla oferta mundial da oleaginosa limitou uma reação mais consistente.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.185.885 toneladas na semana encerrada no dia 15 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.342.086 toneladas.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 288.000 toneladas de farelo de soja para Filipinas, a serem entregues na temporada 2023/24.

Contratos futuros da soja

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Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 6,75 centavos de dólar, ou 0,57%, a US$ 11,79 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,83 1/2 por
bushel, com ganho de 7,25 centavos ou 0,61%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,57% a US$ 347,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,41 centavos de dólar, com baixa de 0,18 centavo ou 0,39%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,61%, sendo negociado a R$ 4,9308 para venda e a R$ 4,9288 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9248 e a máxima de R$ 4,9647.

Fonte: Canal RURAL

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