Dólar abre em alta com aumento na taxa de desemprego e à espera de inflação nos EUA

.

Por Expressão Naviraí em 29/02/2024 às 09:48:19

Foto: Reprodução internet

A moeda norte-americana avançou 0,74%, cotada a R$ 4,9694. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 1,16%, aos 130.155 pontos. Cédulas de dólar

Pexels

O dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira (29), depois da divulgação dos mais recentes dados de emprego no Brasil. A taxa de desemprego foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio melhor do que as expectativas de mercado, que previa uma taxa de 7,8%. No entanto, representa uma alta em relação ao trimestre móvel anterior: entre outubro e dezembro, a taxa de desemprego foi de 7,4%.

O mercado também aguarda a divulgação do índice de inflação PCE nos Estados Unidos. Esse é o índice de preços favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e seu resultado pode trazer uma sinalização sobre quando o ciclo de corte nos juros deve começar no país.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h20, o dólar subia 0,23%, cotado a R$ 4,9807. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda norte-americana teve alta de 0,74%, cotado a R$ 4,9694.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,46% na semana;

alta de 0,65% no mês;

avanço de 2,41% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve baixa de 1,16%, aos 130.155 pontos.

Com o resultado, acumulou:

avanço de 0,57% na semana;

alta de 1,88% no mês;

recuo de 3% no ano.

DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?

DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

O que está mexendo com os mercados?

O dia começou com a divulgação da taxa de desemprego do trimestre encerrado em janeiro, que veio levemente melhor que as projeções de mercado.

Em relação ao trimestre encerrado em dezembro, houve uma leve aceleração na taxa, de 0,2 ponto percentual. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre agosto a setembro, o período teve estabilidade de desocupação (7,6%).

Contra todos os trimestres móveis, é a primeira alta desde fevereiro de 2023. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,4%.

Rafael Perez, economista da Suno Research, comenta que o "movimento de alta na taxa de desemprego no início do ano já era esperado, tendo em vista a sazonalidade do mercado de trabalho e as demissões dos trabalhadores temporários de final de ano" e destaca que a elevação foi moderada, mostrando um mercado de trabalho fortalecido.

"O mercado de trabalho resiliente e a expansão dos rendimentos dos trabalhadores tem sido fundamentais para sustentar o crescimento da economia desde o ano passado. Contudo, este movimento tem ligado um sinal de alerta para o banco central, já que pode pressionar a inflação de serviços e dificultar uma queda mais acentuada dos preços", pontua Perez.

Fonte: G1

Comunicar erro

Comentários