"Modernização", justifica governo sobre estudo de jornada de trabalho

O Governo do Estado deve anunciar, ainda neste mês, os nomes dos integrantes definidos para o GTI (Grupo de Trabalho Interinstitucional), estudo que vai apresentar soluções relacionadas a fiscalização e controle da jornada de trabalho dos servidores.

Por Expressão Naviraí em 09/03/2024 às 02:03:23

O Governo do Estado deve anunciar, ainda neste mês, os nomes dos integrantes definidos para o GTI (Grupo de Trabalho Interinstitucional), estudo que vai apresentar soluções relacionadas a fiscalização e controle da jornada de trabalho dos servidores. Nesta sexta-feira (8), foi publicada resolução que cria o grupo. A reportagem questionou diversos pontos do texto publicado em diário oficial, assinado pelo titular da SAD (Secretaria Estadual de Administração), Frederico Felini, como a previsão da instalação nas outras secretarias. De acordo com a nota enviada, o estudo vai analisar todas as 47 carreiras em exercício antes de "cravar" uma data. "[...] Estamos estudando a implantação do teletrabalho e na gestão de desempenho dos servidores o que tem mais sentido para eficiência do serviço público, assim como todas as necessidades dos cidadãos, que estão aumentando. O processo vai garantir o que o servidor tem feito nesse tempo, ou seja, quais entregas ele tem realizado para a população", explica a pasta. Sobre denúncias de não cumprimento de jornada, a administração diz acompanhar presenças e ausências dos servidores com controle de frequência. "Quando um servidor não cumpre a sua jornada de trabalho e não justifica sua ausência, essa falta é descontada da sua remuneração e aberto processo administrativo para a apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis". Conforme noticiado, o controle eletrônico já existe, mas foi suspenso diante do período pandêmico provocado pela covid-19. Em 2017, o Estado fez uma compra de pontos eletrônicos para todos os órgãos do Executivo. Na ocasião foram licitados 573 aparelhos no valor médio de R$ 472,66 cada. Mas a primeira tentativa de contratação foi deserta no mesmo ano e, depois disso, o processo foi "fracassado" para adequações. Como justificativa ao retorno, a pasta cita a modernização dos processos de trabalho. "[...] Somando isso à amplitude e às especificidades dos serviços na esfera pública, hoje talvez esteja mais claro o que queremos, um sistema que possibilite tanto a contagem do tempo de trabalho efetivo como os resultados advindos desse tempo nos próximos 180 dias", finalizou a nota. Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News no WhatsApp e siga nossas redes sociais .

Fonte: CGNEWS

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