Soja: entre greve na Argentina e avanço do plantio nos EUA, Chicago opera mista

Os contratos da soja em grão registram preços mistos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (30).

Por Expressão Naviraí em 30/04/2024 às 09:46:21

Os contratos da soja em grão registram preços mistos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (30).

O mercado opera sem um tom definido, oscilando entre os territórios positivo e negativo. De um lado, os investidores voltam suas atenções para a greve no setor da Argentina. A perspectiva de menores embarques argentinos diante deste cenário e o avanço do petróleo em Nova York sustentam as cotações.

No entanto, o avanço do semeadura nos Estados Unidos e o fortalecimento do dólar frente a outras moedas correntes limitam um maior avanço dos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 28 de abril, a área plantada estava apontada em 18%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 16%. A média é de 10%. Na semana anterior, o percentual era de 8 pontos.

Os contratos com vencimento em julho operam cotados a US$ 11,83 por bushel, alta de 1 centavo de dólar, ou 0,08%, em relação ao fechamento anterior.

Na segunda-feira (29), a soja fechou com preços mais altos. Com a greve de 72 horas do setor na Argentina, reduzindo os embarques daquele país, e com a baixa do dólar frente a outras moedas, compras de barganha garantiram a elevação. Mas o movimento foi limitado pelo cenário fundamental negativo para os preços e pela preocupações com a definição da política monetária nos Estados Unidos. A decisão será tomada na quarta.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,1%, a US$ 11,60 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,82 por bushel, com ganho de 4,75 centavos ou 0,4%.

Fonte: Canal RURAL

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