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ECONOMIA

Haddad defende tratar dívida do RS como prioridade e manter negociação atual com outros estados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (8) que o governo defina rapidamente, ainda nesta semana, a suspensão de pagamento da dívida do Rio Grande do Sul (RS), que enfrenta estado de calamidade pública por conta das fortes chuvas na região.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (8) que o governo defina rapidamente, ainda nesta semana, a suspensão de pagamento da dívida do Rio Grande do Sul (RS), que enfrenta estado de calamidade pública por conta das fortes chuvas na região.

Mas acrescentou que outros estados em dificuldades financeiras, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e até mesmo São Paulo -- cuja situação não é tão ruim, mas que possui alto patamar de endividamento -- sigam negociando à parte, com mais calma.

"O que vamos fazer nesta semana é mandar uma proposta para resolver o problema do Rio Grande do Sul neste momento específico, pois precisamos atender e não há tempo a perder. Isso não vai inviabilizar a continuidade das tratativas com os demais governadores, que não estão sendo afetados pela crise climática neste momento", declarou Haddad, em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", da EBC.

Segundo ele, é preciso separar os dois temas, ou seja, quando um estado enfrenta situação de calamidade, e o outro se trata da renegociação normal da dívida dos estados -- discussão já aberta pela equipe econômica e que está em curso.

"A proposta do Palácio é de criar um regramento para os casos de calamidade. Espero que essa crise climática seja enfrentada, e que não vejamos de novo isso, mas os cientistas estão dizendo que eventos extremos vão acontecer com mais frequência. Então, o que mandamos ao Palácio diz sobre a possibilidade de acionar esse tipo de mecanismo no futuro, é preventivo. Outro assunto é renegociação de divida, uma coisa que está em curso e que, do meu ponto de vista, não vale a pena misturar", acrescentou o ministro da Fazenda.

No fim de março, o governo federal anunciou uma proposta para reduzir os juros da dívida dos estados – um dos principais problemas que afetam os caixas dos governadores. Em troca, a proposta exige que os estados ampliem as matrículas no ensino médio técnico. Além disso, também

G1

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