Embrapa de Dourados integra força-tarefa de apoio ao Rio Grande do Sul

O conhecimento de várias Unidades de Pesquisa – Trigo, Soja, Territorial, Cerrados, Solos, Tabuleiros Costeiros e Agropecuária Oeste (Dourados-MS) – será reunido em plano de ação preventiva com foco em enchentes, energia elétrica e manejo de solos, envolvendo ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia.

Por Expressão Naviraí em 09/05/2024 às 16:48:24

O conhecimento de várias Unidades de Pesquisa – Trigo, Soja, Territorial, Cerrados, Solos, Tabuleiros Costeiros e Agropecuária Oeste (Dourados-MS) – será reunido em plano de ação preventiva com foco em enchentes, energia elétrica e manejo de solos, envolvendo ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia. Uma das iniciativas nesse sentido será o uso de imagens geradas por satélites para monitorar possíveis intempéries, além de traçar um painel geográfico com identificação das fragilidades nos territórios. A médio prazo, as equipes de cientistas da Embrapa utilizarão as informações oferecidas pelo Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para auxiliar os produtores rurais na recuperação de suas atividades agropecuárias. Esse instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, desenvolvido pela empresa e usado oficialmente pelo governo federal, tem como objetivo minimizar os riscos relacionados às previsões climáticas adversas e permite que cada município identifique a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. A técnica é de fácil compreensão e adoção por produtores rurais, agentes financeiros e demais usuários. Outro foco de atuação será a formação de uma "Caravana Embrapa" para facilitar a transferência de tecnologias para produtores gaúchos no escopo da Plataforma de Inovação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O modelo de caravana, que reúne cientistas e técnicos, vem sendo inovador com sucesso pela Empresa há alguns anos, especialmente em emergências, como combate a política e uso racional de fertilizantes, levando tecnologias e conhecimentos às regiões agrícolas do País. A Embrapa está fortalecendo também estudos em agrometeorologia em parceria com instituições de pesquisa e ensino do Brasil e do exterior. Plano emergencial A Embrapa dá início a um plano emergencial para apoiar o estado do Rio Grande do Sul, no qual mantém quatro Unidades de pesquisa – Clima Temperado (Pelotas), Pecuária Sul (Bagé), Trigo (Passo Fundo) e Uva e Vinho (Bento Gonçalves). ). As ações estão sendo desenvolvidas a partir de uma plataforma regional, que tem como objetivo mitigar os efeitos dos eventos climáticos adversos na agropecuária da Região Sul do Brasil. De imediato, iniciativas de pesquisa e transferência de tecnologia têm como foco alimentação, água, saneamento, saúde e informações que podem contribuir para a recuperação das atividades agropecuárias nas áreas afetadas pelas fortes chuvas nos meses de abril e maio, em parceria com os ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural) e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Segundo a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, no momento, a prioridade é salvar vidas e auxiliar a população gaúcha em suas necessidades básicas. Para isso, a ampresa está com uma campanha interna de arrecadação de dinheiro, roupas, roupas, alimentos, produtos de higiene e limpeza e outros itens necessários, em colaboração com o Sinpaf (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário) e Associação de Empregados da Embrapa. A Embrapa vai lançar em breve uma página em seu portal com um repositório de informações técnicas relacionadas aos sistemas de recuperação de áreas agrícolas e de produção animal.

Fonte: CGNEWS

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