89% dos leitores não tem pretensão de estocar alimentos devido à crise no RS

A enquete realizada pelo Campo Grande News comprovou que para 89% dos leitores, não há a intenção de estocar alimentos devido à crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Por Expressão Naviraí em 11/05/2024 às 11:04:17

A enquete realizada pelo Campo Grande News comprovou que para 89% dos leitores, não há a intenção de estocar alimentos devido à crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A preocupação surgiu após alguns supermercados da Capital fixarem um informativo nas prateleiras de arroz, limitando a compra dos clientes em cinco unidades do alimento. Com o anúncio, muitas pessoas passaram a se preocupar com um possível desabastecimento de produtos na cidade. Em nota, a Amas (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados) informou que devido aos abastecimentos de produtos que vêm ao Estado do Rio Grande do Sul "há um sério problema de logística, e consequentemente, os fornecedores não estão conseguindo entregá-los, apesar de haver estoque". Procurada pela reportagem, a associação respondeu, através da assessoria de imprensa, que não há indicativo de falta de outros produtos e que neste caso a questão é de logística. "É o caso do arroz, onde alguns supermercados já estão limitando a quantidade de venda por cliente, devido ao receio de faltar o produto", completa a associação. A Farsul (Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul) informou na quinta-feira (9) que "o arroz que já está colhido garante o abastecimento do país" e que neste momento a maior dificuldade é transportar o grão para outros locais. "Evidentemente que podemos ter sim, por falta de logística, um desabastecimento no curtíssimo prazo, mas nada mais do que isso", completou. O Rio Grande do Sul colheu 84,2% da sua área plantada, segundo dados do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), divulgados na quarta-feira (8), o que corresponde a 6,4 milhões de toneladas de arroz. O estado gaúcho tem sofrido com as enchentes desde semana passada e já contabiliza mais de 100 mortes e cerca de 130 pessoas desaparecidas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: CGNEWS

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