Polícia em MS tem ajuda de "delegatos" e mascote com "dupla identidade"

Unidades da Polícia Civil de Coxim e Brasilândia – cidades a 260 e 355 km de Campo Grande, respectivamente – contam com a ajuda de "delegatos" da missão de "Servir e Proteger" menos tensa no dia a dia.

Por Expressão Naviraí em 25/08/2023 às 19:53:30

Unidades da Polícia Civil de Coxim e Brasilândia – cidades a 260 e 355 km de Campo Grande, respectivamente – contam com a ajuda de "delegatos" da missão de "Servir e Proteger" menos tensa no dia a dia. No município mais próximo da Capital, o gato Borel é o alento de quem precisar ir à DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) denunciar situações de violência doméstica ou à 1ª DP (Delegacia de Polícia), revelar ter sido vítima de crime. Guloso, o mascote está sempre pedindo comida e, claro, atenção. O gatinho apareceu há alguns meses, segundo a Polícia Civil, acabou ganhando as simpatia de policiais e delegados. Borel, batizado em alusão à Lei Henry Borel, nº 14.344/22, criada para prevenção e enfrentamento da violência doméstica contra criança e adolescente, se divide entre as duas delegacias. Ele costuma a dormir nos bandos de espera pelos registros da ocorrências, o que desperta curiosidade do público. O gato está vacinado e vermifugado, segundo os servidores. Já em Brasilândia, a "delegata" ser chama Nina e tem mais tempo de delegacia – 8 anos – que alguns dos policiais. Por lá, servidores garantem que ela não só é uma mascote, mas ajuda a proteger a unidade. "Caça com cão" – Quem não tem gato, tem a companhia canina. Em maio deste ano, o "B.O" foi adotado pela equipe da Delegacia de Rio Negro, após ter sido abandonado sem água e abrigo pela antiga família, que se mudou da cidade. Após denúncia anônima, o SIG (Setor de Investigações Gerais) resgatou o animal e identificou os responsáveis, que foram indiciados pelo crime de maus tratos, nos termos do art. 32, §1º da Lei nº 9.605/98. O cãozinho até foi colocado para adoção responsável na cidade, porém acabou ganhando espaço na unidade policial, conquistando o efetivo. O "cãopanheiro" dos policiais passou por exame negativo de leishmaniose, tratamento de papilomatose e conjuntivite, além de se recuperar do quadro de desnutrição. Na delegacia, ele foi apelidado de "B.O", abreviação de boletim de ocorrência, os registros policiais feitos diariamente pelos servidores. O vira-lata, porém, de vez em quando, passeia pela cidade e quando visita o Pelotão da Polícia Militar é chamado de "Stieve".

Fonte: CGNEWS

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