Moradores do Jardim Noroeste fazem protesto por melhorias no bairro

Na manhã deste sábado (2), aproximadamente 40 moradores do Jardim Noroeste, situado na saída para São Paulo, em Campo Grande, realizaram um protesto pacífico na Avenida Ministro João Arinos, na entrada do bairro, em busca de melhorias na região.

Por Expressão Naviraí em 02/03/2024 às 16:09:23

Na manhã deste sábado (2), aproximadamente 40 moradores do Jardim Noroeste, situado na saída para São Paulo, em Campo Grande, realizaram um protesto pacífico na Avenida Ministro João Arinos, na entrada do bairro, em busca de melhorias na região. Segundo os manifestantes, caso não recebam resposta em até 15 dias, a avenida será interditada por tempo indeterminado. Entre as demandas apresentadas está a implantação de asfalto, melhorias na rede de drenagem, instalação de semáforos na entrada do bairro pela BR-163, semáforo no cruzamento das ruas Indianápolis e Vaz de Caminha e uma unidade de saúde 24 horas. Também estão solicitando o aumento do número de vagas nas escolas municipais, a criação de uma escola estadual em tempo integral e a instalação de um polo da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) no bairro - uma discussão que está em andamento desde o ano passado com os vereadores da Capital. Além disso, os moradores solicitam à Prefeitura a rápida regularização fundiária dos terrenos para onde os povos originários da Aldeia Água Funda serão transferidos. A presidente da associação do bairro Jardim Noroeste, Valmira Rigotti, que reside na região há 19 anos, expressou sua frustração com a situação. "Não mudou quase nada durante esse tempo. A sensação que temos é que alguns comerciantes acreditam no potencial que existe no Jd. Noroeste". Água Funda - Valmira também destacou que o protesto foi motivado pela morte de um indígena de 60 anos, residente na região, que faleceu na tarde da última terça-feira (27) na comunidade indígena Água Funda. Conforme um morador da aldeia, a vítima saiu para buscar lenha, teve uma parada cardíaca e caiu no chão. Sua esposa testemunhou o incidente e correu para pedir ajuda aos vizinhos, que então acionaram o Samu. Entretanto, o serviço ficou atolado por alguns minutos na Rua Água Funda. "A ambulância atolou, atrasando sua chegada ao local. Quando finalmente conseguiu chegar, a pessoa já havia falecido. É muito triste. Quantas vidas ainda precisam ser ceifadas para que as devidas providências sejam tomadas em nosso bairro pelo poder público?", questionou Valmira. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para verificar a possibilidade de realização de uma reunião com os moradores. O espaço permanece aberto para futuros esclarecimentos. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: CGNEWS

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