Câmara aprova teto ao 13º e férias de servidores e jornada de 30h para psicólogo

Os vereadores de Campo Grande aprovaram, nesta quinta-feira (18), projeto de lei apresentado pela prefeita Adriane Lopes (PP) para limitar as remunerações do 13º salário e férias de todos os servidores municipais ao que for recebido pelo chefe do Executivo.

Por Expressão Naviraí em 18/04/2024 às 13:18:18

Os vereadores de Campo Grande aprovaram, nesta quinta-feira (18), projeto de lei apresentado pela prefeita Adriane Lopes (PP) para limitar as remunerações do 13º salário e férias de todos os servidores municipais ao que for recebido pelo chefe do Executivo. A medida poderá evitar que cheguem à Justiça mais casos que extrapolem esse teto. Auditores fiscais já levam ao Judiciário pedidos para receber acima disso. Somados abonos e gratificações reivindicados por eles no cálculo das férias e 13º salário, alguns chegaram a conseguir remuneração superior à da atual prefeita. Discussões na Câmara Municipal antes da aprovação do projeto apontam que existem mais de 20 ações com o mesmo pedido em tramitação. O mesmo projeto de lei fixa a jornada semanal dos psicólogos contratados e concursados pelo Município em 30 horas. Um decreto municipal assegura a jornada reduzida, mas os profissionais pediam que isso estivesse garantido em lei, para terem a segurança de não ter o direito retirado. "A categoria trabalha no atendimento a pessoas que estão em situação de sofrimento, seja na saúde, na assistência, na educação. Isso traz uma carga muito grande de trabalho, inclusive demanda estudo, de estar se atualizando. Reduzir a jornada de trabalho é também uma forma de garantir a qualidade desses serviços, porque o serviço prestado por alguém que está cansado, trabalhando 40 horas e ainda tendo que estudar se atualizar, é completamente diferente de alguém que tem a carga reduzida", defendeu na Câmara o presidente do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul, Walkes Vargas. O projeto foi aprovado em regime de urgência e deverá alterar a Lei Complementar nº 190 de 22 de dezembro de 2011. Conselho dos Povos Indígenas - Outra aprovação de hoje foi de projeto de lei que muda as regras para ser um representante do Conselho Municipal dos Povos Indígenas. Com a alteração, passará a ser permitido que membros sejam pessoas físicas, e não restritamente pessoas jurídicas como associações, por exemplo. Isso estava esvaziando os bancos do conselho, segundo a atual presidente, Rute Poquiviqui. "Antes eles queriam tudo jurídico. Primeiro que os caciques não faziam parte, porque cacique não é uma pessoa jurídica. Liderança indígena não é uma pessoa jurídica. Então eles não tinham assento no Conselho. Era só organização indígena e aí isso esvaziou", explica. Rute também considera positiva outra mudança, que delimita a quantidade de caciques, lideranças, mulheres e jovens como membros do conselho. Ela avalia que dará mais equidade à entidade. Para migrantes internacionais e refugiados - Também foi aprovado pelos parlamentares o 1º Plano Municipal para Migrantes Internacionais e Refugiados. Ele é apresentado em um documento com validade entre 2024 e 2028, que deverá ser renovado futuramente. Com 64 páginas, o plano revisa características urbanas de Campo Grande, revisa tratados e estabelece ações para acolhimento de quem vem de fora. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: CGNEWS

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