"O nome dele é Alfredo": faxineiro mandou áudio para amigo antes de ser morto

Momentos antes de ser morto por asfixia dentro de casa, no Bairro Núcleo Habitacional Buriti, em Campo Grande, o faxineiro Wilson Lourenço Martins Corrêa, de 62 anos, mandou áudio para um amigo dizendo que estava com o "namorado" e que estava bem.

Por Expressão Naviraí em 28/10/2023 às 12:47:26

Momentos antes de ser morto por asfixia dentro de casa, no Bairro Núcleo Habitacional Buriti, em Campo Grande, o faxineiro Wilson Lourenço Martins Corrêa, de 62 anos, mandou áudio para um amigo dizendo que estava com o "namorado" e que estava bem. O namorado que a vítima se referia é um catador de latinhas, suspeito de cometer o crime. À reportagem, um dos amigos de Wilson, que prefere não ter o nome divulgado, contou que ele e outros amigos sempre trocavam mensagens com a vítima. Naquele dia, 22 de outubro, não foi diferente. "Nós temos costume de todos dias perguntar como está, o que está fazendo. Naquele dia, um amigo nosso perguntou, e ele respondeu que estava com um homem", conta. A mensagem de áudio mandada por Wilson dizia: "Estou com meu namorado aqui, lá do Tijuca, o nome dele é Alfredo, então pode ficar de boa aí". Os amigos não suspeitaram, até porque a vítima era de muitos amigos. "Um cara de coração enorme, não via maldade em ninguém. As vezes fazia isso, de por gente estranha lá, dava o que comer, deixava tomar banho", lembra. Família e amigos estão angustiados, pois o suspeito ainda não foi preso. 'Infelizmente essa pessoa que fez isso, esse monstro, ninguém nunca o viu por lá. Estamos agoniados", diz o amigo. Entenda - Segundo boletim de ocorrência, no domingo (22) a vítima estava com um casal de amigos tomando cerveja em frente de casa, quando passou um homem catando latinhas por volta das 19h30. Esse homem perguntou se poderia levar os recicláveis que estavam na calçada e Wilson respondeu positivamente. Já por volta das 20h30, os amigos seguiram para uma conveniência que fica a cerca de 10 metros da casa de Wilson. Lá, consumiam cerveja quando o catador passou novamente. Dessa vez, Wilson o chamou para beber com eles. Cerca de uma hora depois, o grupo decidiu ir embora, mas a vítima pegou mais cinco latas de cerveja e seguiu para casa com o catador, segundo o boletim. No outro dia, os familiares que moram aos fundos no terreno estranharam que a vítima não havia acordado, pois já era segunda-feira. Então, quando entraram no quarto encontraram Wilson sem roupas. Ele estava com o cordão do roupão enrolado no pescoço e a outra extremidade amarrada no puxador da janela, simulando um suicídio. Contudo, após análise no corpo, peritos constataram sinais de esganadura. O celular e perfumes da vítima não estavam no quarto. O caso foi registrado como homicídio. Segundo as testemunhas, o suspeito passou dois nomes: Alfredo e Alberto. Ele é moreno, aparentava ter cerca de 30 anos de idade e 1,70 m de altura. Ele trajava camiseta cor vinho, bermuda preta com detalhes cinza e calçava chinelos. Câmera de segurança registrou ele passando pela rua com um saco na mão enquanto andava pela região (vídeo acima). Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News.

Fonte: CGNEWS

Comunicar erro

Comentários