Dólar abre em baixa em dia de negócios reduzidos na véspera da Black Friday

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Por Expressão Naviraí em 23/11/2023 às 10:55:26
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,07%, cotada a R$ 4,9016. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira fechou em alta de 0,33%, aos 126.035 pontos. Cédulas de dólar

John Guccione/Pexels

O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (23), um dia de agenda vazia e negócios mais parados por conta do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que antecede a Black Friday no mundo inteiro.

Algumas notícias vindas da China e da Europa - com destaque para o governo chinês, que quer conter os avanços nos preços do minério de ferro - repercutem no mercado. Já no Brasil, é o cenário político e fiscal que segue no radar dos investidores.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

Dólar

Às 09h15, o dólar caía 0,25%, cotado a R$ 4,8894. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,07%, vendida a R$ 4,9016. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

0,10% na semana;

2,76% no mês;

7,13% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,33% e subiu aos 126.035 pontos, renovando o melhor patamar desde julho de 2021. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

1,01% na semana;

11,40% no mês;

14,86% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Em um pregão de liquidez reduzida por conta do feriado americano, os olhares se voltam para outras questões internacionais e regionais.

Lá fora, o destaque fica com a China, que quer conter o avanço dos preços do minério de ferro. Isso derruba o preço da commodity nas bolsas e impacta as ações de empresas exportadoras, caso da Vale.

O preço do minério muito elevado afeta os investimentos em infraestrutura na China - coisa que o governo prioriza - já que as construções utilizam muito da commodity.

Na Europa, o Índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, subiu para 47,1 em novembro, segundo a S&P Global e o Hamburg Commercial Bank. O indicador veio acima do esperado, mas segue abaixo de 50 — ponto que separa o crescimento da contração.

Já no Brasil, é o cenário político e fiscal que segue no radar dos investidores.

"Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou projeto de lei que regulamenta apostas esportivas (bets) e proposta de tributação para fundos de investimentos exclusivos e offshores", destaca a equipe de análises do BTG Pactual.

Além disso, o mercado ainda repercute a notícia de que os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um aumento na projeção de rombo das contas públicas em 2023.

A expectativa da área econômica é de que o déficit primário fique em R$ 177,4 bilhões neste ano, contra projeção anterior, feita em setembro, de resultado negativo de R$ 141,4 bilhões.

Com a alta no rombo das contas públicas, a "meta informal" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fica mais distante. Em janeiro, Haddad afirmou que as contas teriam déficit de R$ 100 bilhões em 2023 – algo em torno de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Fonte: G1

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